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outubro 25, 2020 - Nenhum comentário








A Maldição da Mansão Bly

Original Netflix | Formato: minissérie | Status: Encerrada (2020) 
Gênero: drama, horror | Temporadas: 1 | Episódios: 9
Duração média: 55 min | Dub/Leg (EN)

Os fãs da antologia The Haunting da Netflix podem comemorar porque Bly Manor já está entre nós! Após a aclamada Hill House (2018), inspirada em um dos maiores livros de casa assombrada de todos os tempos, A Assombração da Casa da Colina , de Shirley Jackson, a aposta da vez é A Outra Volta do Parafuso, de Henry James, publicado no final do século XIX. A tão aguardada adaptação da novela de James conta com a presença de rostos conhecidos de sua antecessora, como Victoria Pedretti, Oliver Jackson-Cohen e outros, é claro, como personagens inéditos, e nos leva a uma nova casa amaldiçoada de um jeito completamente diferente. 

Tudo começa com Dani Clayton, uma misteriosa professora estadunidense de ensino fundamental, que está passando uma temporada na Inglaterra, aparentemente, tentando se reinventar em sua área. Após vários meses sem muita expectativa, ela resolve se candidatar a uma vaga que parece persistir em um jornal local: a de tutora de duas crianças em tempo integral em uma mansão no interior. Depois de uma das entrevistas de emprego mais estranhas de sua vida com o esquivo Henry, tio das crianças, ela se prepara para assumir seu novo cargo na cativante mansão Bly, e então história começa a se desenvolver.



Em um primeiro momento, a premissa de alunos em uma mansão pacata no interior da Inglaterra poderia facilmente nos fazer viajar no tempo até meados do século XIX, quando Jane Eyre, de Charlotte Brontë, finalmente pisou em Thornfield pela primeira vez após uma infância sofrida, mas todo o mistério por trás de Bly não demora a se revelar na tela e a instigar os sentidos, deixando-os sempre alerta para qualquer pequeno detalhe ou aparição sobrenatural, afastando assim, qualquer familiaridade com romances de época. Logo nos primeiros minutos na mansão, é possível se deparar com comportamentos e falas que dão asas a imaginação: o mistério que ronda os pequenos Miles e Flora e seus pais falecidos, um telefone silencioso e uma governanta que parece não se alimentar, além, é claro, de todo o passado por trás da antecessora de Dani Clayton, Srta. Jessel, que parece ser o grande pivô da enorme nuvem sombria que paira sobre Bly. Vale salientar que como em Hill House, ao longo dos episódios fica claro que cada um dos personagens presentes têm uma importância crucial para o
desenvolvimento da história, além, é claro, de também terem seus próprios arcos para serem trabalhados, nada em Bly parece ser um ponto sem nó, tudo se interliga, por mais que isso aconteça da forma mais minuciosa possível.


Parece curioso insinuar que uma mansão mal assombrada pode ser tão cativante para o público no geral, até para quem não gosta de histórias de fantasmas, mas preciso informar que, não só é perfeitamente possível, como é o que acontece. Bly faz isso com maestria, a curiosidade parece ser a arma principal dos produtores ao trabalharem uma sutileza de movimentos e um clima morno nos primeiros instantes da trama. Como não se apaixonar por duas crianças que esbanjam inteligência e vitalidade? E como, ao mesmo tempo, não se sentir preso ao sofá por uma curiosidade feroz que anseia descobrir o que pode haver de errado com elas? Além de Miles e Flora, interpretados por Benjamin Evan Ainsworth e Amelie Bea Smith respectivamente, que merecem os parabéns pelo show de atuação com tão pouca idade, T'Nia Miller também merece reconhecimento por sua personagem, Hannah Grose, a simpática governanta responsável pelo clima caloroso de Bly. Outro ponto bastante relevante são os romances, tanto atuais quanto os que estão no passado, que aos poucos começam a se mostrar tão importantes para o entendimento geral do enredo. Em um determinado ponto da trama, é como se tudo surgisse a partir deles, o poder de uma relação mal resolvida é, de cara, muito evidente.

No final das contas, a mansão tem muito mais a revelar do os olhos ávidos dos espectadores conseguem captar nos primeiros episódios do show, as raízes da maldição de Bly são muito mais profundas do que qualquer um poderia imaginar e por isso, apesar do desenvolvimento lento e sem muitos grandes momentos, digo que o enredo acaba se tornando um perfeito espetáculo conforme o seu crepúsculo se torna uma noite sem estrelas ou luar e, ao final, quando tudo se encaixa, o único sentimento que resta é o de não ter dado o devido valor a cada segundo da trama. Tudo é uma questão de paciência e de se permitir apresentar e apreciar as minúcias da casa.

Além dos fatos citados acima, não poderia deixar de elogiar a ambientação impecável. É muito fácil viajar até a mansão estando em uma sala escura com um balde de pipoca no colo, é fácil sentir a espinha gelar e se ver encarando as janelas ou quartos escuros esperando por uma aparição. Por isso recomendo fortemente, como uma das minhas séries favoritas, e como fã, espero ansiosamente pela próxima maldição.
maio 20, 2020 - Nenhum comentário





I AM NOT OKAY WITH THIS
Original Netflix
| Formato: Série | Status: Em andamento (2020 - Presente)
Gênero: comédia, drama, fantasia | Temporadas: 1 | Episódios: 7
Duração média: 25 Min | Dub/Leg (US)

Descobrir ter super poderes e aprender a lidar com eles com certeza não é uma tarefa fácil, e acredite, tudo isso se torna ainda pior se você for um adolescente com sentimentos conflitantes e instáveis! Esse é exatamente o caso de Sydney (personagem de Sophia Lillis), que se vê obrigada a lidar com tudo o que sempre jogou para debaixo do tapete quando descobre de maneira abrupta que pode fazer coisas inimagináveis com a sua mente e que as consequências disso podem ser catastróficas. E com isso temos a fórmula já não tão original, envolvendo adolescentes, uma pitada de sobrenatural, super poderes e uma ambientação bem característica das décadas de 70 e 80, que encontramos em I am not okay with this, uma das mais novas produções da Netflix para o ano de 2020, que chegou fazendo barulho nas redes sociais, prometendo ser um sucesso entre os jovens.

Na primeira temporada, que conta com apenas sete episódios de aproximadamente 25 minutos, encontramos os dilemas de Sydney, uma adolescente de 17 anos desajustada e fora de todos os padrões que se esperaria de uma garota do ensino médio, sendo livre de vaidades, com um estilo despreocupado com tudo que diz respeito a um estereótipo do universo feminino geralmente encontrado em produções norte-americanas e zero interesse por garotos e como estes a enxergam. Mas apesar de todos os seus problemas sociais, as coisas só parecem sair totalmente dos eixos quando ela descobre que sua melhor amiga, Dina, que também é seu porto seguro em meio à todo o caos familiar e colegial, está tendo o seu primeiro romance com um dos garotos mais toscos da escola. A presença de um garoto em meio a sua única amizade sólida e segura parece desencadear todos os eventos seguintes que envolvem placas de trânsito arrancadas, paredes do quarto destruídas e até mesmo um bosque inteiro derrubado — e isso é só um pouco do que é revelado sobre as tão misteriosas habilidades de Sidney ao longo desta tão curta primeira temporada do show.

Confesso que, analisando seu elenco e pouco que sabia sobre o seu enredo, tirei algumas conclusões sobre a série antes mesmo de seu lançamento e infelizmente não vi nada que fosse o suficiente para me fazer repensar meu julgamento prematuro. Vou contextualizar o que estou dizendo, apontando que tenho percebido um padrão recorrente em algumas das produções originais Netflix ao longo dos últimos meses, de filmes à séries os sucessos parecem tentar se repetir de forma genérica e pouco preocupada aos detalhes, tendo como exemplos V Wars , série protagonizada por Ian Somerhalder, que parece tentar resgatar um pouco do sucesso da tão amada e aclamada The Vampire Diaries da CW e filmes com enredos parecidos que repetem seus galãs e personagens principais numa tentativa de atrair o telespectador para algo que lhe é conhecido e aprovado.

É exatamente isto que senti ao assistir ao show em questão nesta resenha. Contando com atores bastante conhecidos e amados pelo público de It e It 2 e com um enredo e universo que trazem elementos extremamente parecidos com Stranger Things e as outras obras de Stephen King, a impressão que tenho é de que tentaram novamente emular algo familiar a fim despertar a curiosidade dos respectivos públicos das produções citadas acima, mas infelizmente de forma pequena e sem muita preocupação com detalhes que poderiam fazer total diferença em um resultado final, como um roteiro inconsistente, sacadas cômicas fracas e personagens mal construídos, com pouca atenção e tempo de tela.

Não me senti conectado a trama como gostaria, os sentimentos conflitantes experimentados pela protagonista não foram capazes de me convencer e nem mesmo o final da temporada com a promessa de respostas sobre os poderes de Sydney foi capaz de me fazer ansiar por uma continuação. Em contraposto a série tenta compensar suas deficiências com alguns momentos interessantes com os personagens secundários como Stanley (vivido por Wyatt Oleff), o vizinho esquisito que aos poucos consegue ganhar seu lugar na história e Liam, irmão mais novo de Sydney, que tem alguns dos momentos mais cativantes da série. Apesar disso tais esforços não foram o suficiente para conseguir tirar o gosto ruim da minha boca ao final do último episódio. Mas caso tenha curiosidade e tempo livre a perder, tenho certeza que os poucos e curtos episódios não vão fazer assim tão mal ao seu final de semana!

Resenha por: Jonathan Chagas
abril 21, 2020 - Um comentário





Ragnarok
Original Netflix | Formato: Série | Status: Em andamento (2020 - Presente)
Gênero: drama, fantasia, super herói | Temporadas: 1 | Episódios: 6
Duração média: 45 Min | Dub/Leg (NO)

O Ragnarok, do ponto de vista dos nórdicos, consistiria numa grande batalha entre os deuses que, como consequência, provocaria uma série de catástrofes naturais no planeta que culminariam no apocalipse. E se essa batalha estivesse acontecendo agora mesmo bem debaixo dos nossos narizes? É à partir dessa premissa que uma das novas apostas europeias da Netflix se desenvolve.

A história se inicia quando Magne e sua família retornam para Edda após vários anos fora, ao chegar na cidade o garoto tem um encontro incomum com uma senhora misteriosa que desperta algo dentro dele. Então os poderes de Thor parecem de repente correr em suas veias e ele se vê ligado ao passado obscuro do lugar assolado pelas mudanças climáticas causados pelas empresas da família mais rica e poderosa da região, os Jutul — que são bem mais do que os olhos podem ver. Imediatamente acontecimentos catastróficos fazem Magne ir parar no caminho dos poderosos e assim guerra final se reinicia.

Um dos pontos drásticos, além de errinhos chatos de coerência e furos de roteiro, em que a série peca é no seu lado didático: para mim se tornou quase possível escutar os produtores dizendo “não tenho paciência para quem está começando!”. É como se esperassem que todos os espectadores tivessem uma bagagem preexistente que abrangesse mais do que alguns filmes da Marvel. Como fã assumido de mitologia greco-romana e um entusiasta das demais, me senti terrivelmente ofendido com a falta de informações divididas com o público, e para mim, isso configura um dos pontos negativos da produção norueguesa. Outro adendo importante é a falta de conexão de alguns dos personagens com com público que, ao contrário de Skam, onde estes são extremamente carismáticos e entregues a ponto de se jogarem em nossos colos para serem amados e protegidos — ressaltando o próprio Magnus, interpretado também por David Alexander Sjøholt, o Magne —, senti um triste distanciamento. Entretanto, acredito que tais pontos serão trabalhados com mais carinho em temporadas futuras para que a série possa mostrar seu verdadeiro potencial.

Acredito que aos fãs de Neil Gaiman e de Magnus Chase & Os Deuses de Asgard a série serve muito bem. Mas até os leigos no assunto têm alguns pontos positivos aos quais se agarrar: o tão amado P. Chris de Skam chamou atenção como Fjor, e de forma muito inteligente a produção satiriza quase que imediatamente os impactos da poluição e do aquecimento global em nosso planeta, com a ajuda da fotografia sensacional da ficcional cidade de Edda e da jovem de Isolde, uma das personagens mais injustiçadas que já conheci, a série acaba levando isso diretamente para o centro de seu enredo de uma forma brilhante, apesar de não tão original, colocando divindades como o centro dos distúrbios globais. E agora para os fãs da Marvel, também temos um paralelo interessante: Magne e Laurits trazem uma relação Thor e Loki com seus altos e baixos digna de Chris Hemsworth e Tom Hiddleston bastante divertida de se ver. Acredito inclusive que Laurits é uma das maiores expectativas para a segunda temporada, já que mesmo em segundo plano conseguiu chamar bastante atenção pelos atributos tão conhecidos do deus da trapaça.

Encerro ressaltando o sabor agridoce deixado em minha boca após o final de Ragnarok, embora a temporada não tenha sido uma das melhores, ainda há esperança e as apostas para a segunda temporada estão feitas.

Resenha por: Jonathan Chagas
março 19, 2020 - Nenhum comentário





Locke & Key
Original Netflix | Formato: Série | Status: Em andamento (2020 - Presente)
Gênero: drama, fantasia, horror | Temporadas: 1 | Episódios: 10
Duração média: 50 Min | Dub/Leg (US)

Bem vindos a Key House, onde chaves misteriosas — e muito, muito poderosas — estão escondidas por todos os cantos, assim como os segredos. A adaptação da HQ de estrondoso sucesso de Joe Hill, filho do lendário Stephen King, e Gabriel Rodríguez, narra a história da família Locke, que após um trauma — serem feitos de reféns por um adolescente e presenciarem o assassinato do pai e marido — decidem que precisam recomeçar em um lugar novo, e escolhem a mansão da família, onde ele cresceu e depositou suas raízes mais profundas. A mãe, Nina, e os filhos Bode, Kinsey e Tyler parecem ter reações adversas em relação a mudança e a antiga casa em um primeiro momento, mas depois de algum tempo a Key House, de formas diferentes, acaba se mostrando um pouco mais atraente do que eles pensavam.

A aventura dos jovens Locke se inicia com Bode, o caçula dentre os adolescentes, que acaba ficando sozinho em casa por conta de suas aulas que só começarão na semana seguinte. Em suas explorações ele descobre que há algo de fantástico em sua nova morada, ouve sussurros que o levam as primeiras chaves e descobre uma moradora inesperada que está presa no poço: Dodge, a grande vilã da trama, que num primeiro momento se mostra amigável até finalmente ser libertada por ele. Ela busca controlar as chaves para concretizar seu plano misterioso e parece estar ligada ao passado da Key House e de Rendell, o patriarca assassinado, que aparentemente conhecia muito bem à ela e aos segredos da casa.

A série faz uso da fórmula quase sempre muito bem sucedida de crianças lutando contra o mal que as ameaça. Pensando por apenas alguns segundos nós podemos encontrar inúmeros exemplos disso em absolutamente todos os tipos de produção, mas por seu enredo muito rico e uma mitologia muito característica e única, os produtores conseguiram facilmente transformar isso em apenas um componente para o seu sucesso, não permitindo torná-la um clichê imediatamente. Um dos personagens que já mostra para o que veio em suas primeiras cenas é o Bode, que não encaixa em um padrão habitual para a sua idade, com seu raciocínio rápido e suas ideias extremamente criativas é capaz de facilmente te cativar. Tyler e Kinsey também não ficam para atrás, apesar de seus arcos serem mais maduros e complexos — por muitas vezes se afastando um pouco do tema central da trama com seus namoros e dramas escolares — eles conseguem fazer disso uma ferramenta para quebrar a carga de expectativa que criamos sobre o que vou chamar de “Dodge vs. os Locke” com a ajuda de vários personagens secundários que conseguem facilmente encontrar seus lugares no centro da história.

Dentre os três Locke, Kinsey consegue se destacar com seus traumas e atitudes um tanto controversas — algumas destas que, acredito eu, serão exploradas e justificadas em uma possível segunda temporada — e acaba dando uma aula um tanto lúdica no quesito psicologia. Essas são algumas das coisas, além é claro dos vários segredos da Key House, me fazem dizer que essa série necessita de uma renovação imediata. Mais um destaque é a vilã impetuosa vivida pela atriz Laysla de Oliveira, que tem ascendência brasileira — está nos dando muito orgulho — que não nos dá muita margem para empatia por ser extremamente fria e livre de qualquer afeto além de seus objetivos. Vale ressaltar também o trabalho de computação que traz efeitos extremamente vivos e realistas para a série, que apesar de seu visual mais dark acaba adotando cores para transformar a sua fotografia em um show para o telespectador.

Uma curiosidade interessante a respeito da série é o caminho que ela percorreu até chegar as telinhas. Em um primeiro momento podemos pensar que toda a sua produção é resultado de alguns meses de dedicação, mas Locke & Key tem muito, mas muito, mais de história do que isso: a adaptação demorou mais de dez anos para finalmente sair do papel! Dentre várias emissoras, studios e streamings, como Fox, Universal e Hulu, a história teve várias versões gravadas em formatos diferentes que foram descartadas logo em seguida, dezenas de profissionais de peso tiveram contato com o material criado por Joe e Gabriel antes de a Netflix finalmente conseguir consumar a versão que conhecemos. Porém tantos encontros e desencontros não puseram em dúvida a qualidade da HQ, na verdade tornou a expectativa ainda maior e a história ainda mais obscura e misteriosa, deixando os fãs afoitos para presenciarem as cenas tão conhecidas e amadas em um formato novo e mais realista.

Em minhas considerações finais preciso admitir que a série tem sim seus detalhes que poderiam ter sido melhor trabalhados, no entanto, não ferem diretamente o enredo e qualidade no geral, portanto preciso apontá-la como uma das melhores produções originais da Netflix dos últimos tempos — uma peça importante para dessaturar as tramas repetitivas entregues pelo serviço ao longo dos últimos dois anos — e aguardo ansiosamente a segunda temporada para ver os mistérios e pontas soltas serem costurados. E convido vocês a entrarem comigo nessa espera!

Resenha por: Jonathan Chagas
março 03, 2020 - Nenhum comentário





Bem vindos ao Gran Hotel!
Emissora original: Antena 3 | Formato: Série | Status: Finalizada (2011 - 2013)
Gênero: Drama histórico | Temporadas: 3 | Episódios: 66 | Duração média: 45 Min
Dub/Leg (ES) | Disponível na Netflix

Romance, segredos, conspirações, adultério e assassinato. Essas são algumas das coisas que rondam os misteriosos e luxuosos corredores de um dos hotéis mais prestigiados da Espanha do início do século XX, o Gran Hotel. O ponta pé inicial da trama se dá quando o protagonista, Julio Olmedo (Yon González), adentra às portas de serviço do hotel disfarçado como camareiro para investigar o desaparecimento de sua irmã Cristina, que por meses trabalhou como chefe de andar no local, e acaba atolado até o pescoço nos mais diversos dramas da família Alarcón, seus chefes e proprietários do hotel de luxo. E para adicionar um toque de romance ao enredo, algo inesperado acontece: ele acaba encontrando uma incomum aliada para suas inquirições, Alicia (Amaia Salamanca), a jovem donzela da família e noiva de Dom. Diego, o nomeado diretor do hotel, que tem seus próprios segredos obscuros.

Devo confessar o meu fraco por dramas históricos, mas há algo a mais na história além de romance, roupas esvoaçantes — que são impecáveis! — e um linguajar rebuscado que contribuíram para a sua entrada imediata no meu hall de favoritas. O enredo bem costurado, cativante e sem grandes quebras de episódio para episódio nos dá a impressão de estar assistindo a uma novela, o que para mim, somado a trilha sonora instrumental que garante toda a emoção nas cenas de drama, perseguição e suspense e a atuação impecável dos atores, trás todo um toque especial para a ambientação da época. Vale a pena também ressaltar que as filmagens foram em grande parte realizadas no Palacio de La Magdalena, uma construção centenária construída para abrigar a Família Real Espanhola na cidade de Santander, o que garante que todo o luxo seja verdadeiramente autêntico.

Algo interessante a ressaltar também é o quão os personagens secundários e recorrentes conseguem ser cativantes, os melhores exemplos para ilustrar esta afirmativa são o simpático Andrés, que se torna o melhor amigo de Julio, e a deslumbrante Lady, uma senhora que vive no hotel e se mostra prestativa e muito bem humorada nos melhores momentos possíveis. E além de tudo isso ainda temos a participação especial de ninguém mais ninguém menos do que a jovem Agatha Christie! Ainda com seus quinze anos, bem antes do lançamento de seu primeiro livro, a garota curiosa e obstinada, vivida por Carolina Lapausa, visita o hotel e acaba se envolvendo em uma das investigações do detetive Ayala e de seu companheiro, o policial Ernando, e passa cada minuto tomando nota para um de seus romances. Uma homenagem e tanto a tão querida Rainha do Crime.

Acrescento também que os amantes de Alta Mar e Chicas del Cable, séries espanholas de época originais Netflix que estão em alta, ficarão felizes em reencontrar alguns de seus queridos atores um pouco mais jovens do que o habitual — e até mesmo alguns em uma surpreendente troca de papéis. E concluo dando todas as estrelas do mundo e recomendando fortemente esta trama, que apesar de já ter alguns anos de produção, não merece nada menos do que reconhecimento e aclamação.

Resenha por: Jonathan Chagas
setembro 23, 2019 - 4 comentários





Esqueçam tudo o que sabem sobre as grandes empresas e suas políticas, porque hoje vamos conhecer um pouco sobre como se constrói uma Dinastia, seu próprio império.

Nesta série, vamos conhecer um pouco sobre a vida dos Carringtons, e sua "Dinastia", uma empresa familiar de distribuição de energia, e em como os dramas familiares podem influenciar na administração dela. O que acontece é que, Black Carrington, dono desta Dinastia, está prestes a se casar com Crystal, e sua filha, Fallon, não gosta muito da ideia, até que, descobre que o lugar da gerente de operações, que estava esperando a muito tempo ser dela, acaba caindo nas mãos de outra pessoa, e então o drama começa a se desenrolar!

Uma série que fala bastante sobre política, sobre networkings, amizades por interesses, amores arranjados vs amores verdadeiros, sobre o que significa ser família e em como tudo isso pode afetar as relações interpessoais de todos os envolvidos.


Quando se é dono de uma Dinastia, você sabe que tem o controle e o poder de conseguir o que quiser, quando quiser e como quiser, o problema vêm da aí, como essa influência será usada? Os Carringtons tem o mundo na palma da mão, Fallon Carrington, a filha do bilionário e dono da empresa, é uma das personagens mais emponderadas e mostra como é ser cercada por luxo e ainda sim viver em um desastre de situação emocional.

Como que a vida pessoal interfere na vida profissional? Como que a chegada de uma nova pessoa a família interfere na economia da empresa? Como que você se ergue de uma situação sempre que vêem que as pessoas estão tentando te derrubar?


Dinastia é uma série para você que gosta de um drama familiar, com uma dose de comédia e muita classe vinda dos personagens, um passatempo para ser visto com toda a família que, tendo a visão da série da forma certa, pode trazer muitos ensinamentos para sua vida!

Uma família conturbada, cheia de problemas, traumas passados e segredos escondidos serão capazes de continuar seu próprio legado? O que será da sua Dinastia quando tudo for revelado?

A série foi lançada em 2017 e já está em sua segunda temporada, disponível semanalmente na Netflix. E aí? Vão encarar?

Nove meses depois de começar a vender produtos diretamente no Brasil, a Amazon dá um passo para não só expandir sua operação no país, como também integrar ainda mais suas linhas de atuação. A partir desta terça-feira (10), começa a oferecer o Amazon Prime, um combo de serviços com acesso a músicas, games, séries e filmes por streaming, além de frete grátis na entrega de produtos. É possível experimentar grátis por 30 dias clicando aqui.

O Brasil é o 19º mercado em que a varejista norte-americana passa a oferecer o Prime. A assinatura a ser cobrada por aqui é de R$ 9,90 mensais ou R$ 89 anuais — menor do que nos Estados Unidos, onde, apesar de algumas diferenças no pacote, o Prime custa US$ 119 ao ano. No Brasil, o Amazon Prime dará direito:

  • A frete grátis e, para algumas cidades, entrega acelerada; 
  • Ao serviço de streaming de vídeo da Amazon, o Prime Video; 
  • Ao novo serviço de streaming de música da Amazon no Brasil; 
  • A uma seleção de livros e revistas; 
  • Ao Twitch Prime, que inclui bônus de jogos e conteúdos de jogos exclusivos.


Entrega grátis

Os assinantes do Prime não pagarão pelo frete da entrega dos produtos vendidos pela própria Amazon — algo como mais de 500 mil itens. A loja também é um marketplace, ou seja, uma vitrine virtual usada por varejistas de todos os tamanhos. Os produtos oferecidos por outras empresas não são contemplados com essa vantagem. Para ficar mais fácil, os produtos incluídos são sinalizados com a etiqueta "Prime".

Outro benefício na hora da entrega é que os prazos serão de dois dias para cerca de 90 cidades. Estão nesse grupo os municípios das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio, além de Belo Horizonte, Distrito Federal e algumas cidades da região Sul.

Séries e filmes

O serviço de streaming de séries e filmes da Amazon é outro integrante do pacotão do Prime. Um dos maiores concorrentes da Netflix e da HBO Go é também o mais barato deles. Se for contratado individualmente, sai a R$ 14,90 (R$ 7,90 nos seis primeiros meses), contra os R$ 21,90 cobrados pelo pacote mais básico da Netflix e os R$ 34,90 da HBO Go.

O catálogo inclui séries consagradas, como "Two and a Half Men" e "Mr. Robot", e produções originais, como "American Gods" e "Good Omens".

Música e games

A Amazon aproveitou a chegada do Prime ao Brasil para lançar seu serviço de streaming de música no país. O Amazon Music Unlimited terá biblioteca com mais de 50 milhões de músicas e preço mensal de R$ 16,90 por mês. Os assinantes do Prime, por sua vez, terão acesso a um catálogo menor, com 2 milhões de faixas.

Comuns aos dois serviços serão as playlists temáticas, por exemplo, de sertanejo, axé e gospel. As canções poderão ser baixadas e não serão interrompidas por anúncios. Segundo a Amazon, os clientes que quiserem ter acesso a mais conteúdo poderão fazer um upgrade do Prime Music para o Music Unlimited. Como ainda não há informação sobre preços, não é possível comparar com serviços concorrentes, como o Spotify e YouTube Music, que cobram R$ 16,90 ao mês.

Os membros ganharam acesso ao Twitch Prime, o que dá loots (recompensas de games online) de jogos populares como "Apex Legends" e "Call of Duty: Black Ops 4". Além disso, a cada mês haverá uma seleção de jogos gratuitos.

Livros e revistas

Os assinantes também podem ler uma seleção de livros e revistas sem ter de desembolsar mais do que o preço da mensalidade. O catálogo do Prime Reading chega às centenas de títulos é rotativa, segundo a Amazon. Inclui publicações como os best-sellers "Outros Jeitos de Usar a Boca", de Rupi Kaur, e a versão em inglês de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", de J.K. Rowling. Também haverá títulos de revistas da Editora Abril, como Veja e Claudia.

Os livros e revistas podem ser lidos no leitor eletrônico Kindle ou nos apps para Android e iOS. É bom notar que, apesar de similar, esse serviço não é o Kindle Unlimited, em que os usuários pagam R$ 19,90 para ter acesso a mais de um milhão de livros eletrônicos.

Não tem no Brasil

Szapiro diz que essa é a estreia do Amazon Prime em um mercado que conta com o maior número de serviços. Ainda assim, há diferenças para o pacote oferecido em outros países. Nos EUA, por exemplo, membros do Prime recebem descontos na rede de supermercado Whole Foods e contam com entregas grátis de até duas horas para compras feitas nesses estabelecimentos.

O executivo diz que não há anúncios desse tipo para serem feitos agora. Isso não quer dizer que não tenha novidade alguma no forno. Segundo ele, a Amazon já está testando entregar com sua força logística própria os produtos de outras lojas de seu marketplace. Com isso, o catálogo de itens com entrega grátis pelo Prime pode crescer em breve.

Fonte: UOL

Em comemoração aos 25 anos de Friends o icônico sofá do café Central Perk irá fazer um tour pelo mundo.

Residente dos estúdios da Warner, em Los Angeles, 30 réplicas do sofá do Central Perk irão aparecer em diversas locações ao redor do mundo neste mês, cortesia da Warner Bros. Television. Locais como o Grand Canyon, o Burj Khalifa em Dubai, Stonehenge e São Paulo estão na lista.

Friends estreou em 22 de Setembro de 1994, na NBC e ainda hoje figura como uma das séries mais assistidas no mundo, graças aos reprises e disponibilidade da produção em diversos serviços de streaming.

Abaixo a lista completa das cidades e países que o sofá irá visitar:

  • Empire State Building (Nova York)
  • Friends Pop-Up Experience (Nova York)
  • Tribeca Television Festival (Nova York)
  • Grand Canyon (Arizona)
  • Maggie Daley Park (Chicago)
  • Willis Tower (Chicago)
  • Jackson Square (Nova Orleans)
  • Klyde Warren Park (Dallas)
  • Reunion Tower (Dallas)
  • US Bank Tower (Los Angeles)
  • AT&T stores (Chicago, Seattle, San Francisco, Nova York, Anchorage, Alaska; Shopping da America em Minnesota)
  • Toronto International Film Festival
  • The London Eye (U.K.)
  • Venice International Film Festival (Itália)
  • Stonehenge (U.K.)
  • Ross Fountain (Edinburgh, Escócia)
  • Cardiff Castle (Wales)
  • Potters Field/Tower Bridge (Londres)
  • Triton Fountain (Roma)
  • Royal Palace (Madri)
  • Burj Khalifa (Dubai, Emirados Árabes)
  • Comic-Con Africa (Johannesburg)
  • Bogotá, Colômbia
  • México
  • São Paulo, Brasil
  • Buenos Aires, Argentina

Especula-se que a parada no Brasil seja durante a Casa Warner, mega evento promocional que acontece entre 18 de setembro a 6 de outubro em São Paulo, saiba mais informações aqui.

Fonte: Série Maníacos
livro da série la casa de papel netflix

As relações entre o mundo do livro e o dos meios audiovisuais continuam crescendo de maneira bidirecional. A Hachette, por exemplo, já tinha fechado acordo com a Epic Games para a publicação de livros baseados no videogame Fortnite e a HarperCollins para a adaptação da série Stranger things (Netflix) para livros.

A Planeta, o sétimo maior grupo editorial do mundo e líder nos territórios de língua espanhola, anunciou que firmou um acordo de cinco anos com a Netflix para a publicação de livros baseados em exitosas séries em espanhol da plataforma de streaming. Além de publicar os títulos em seus territórios de atuação na Espanha e América Latina (incluindo aqui o Brasil), a Planeta fará a gestão dos direitos internacionais de livros de ficção e não ficção que se derivem das séries La casa de papel, Elite e A casa das flores.

A Netflix acabou de lançar a terceira temporada de La casa de papel, série de língua não inglesa mais vista no mundo e a primeira produção em espanhol a ganhar um prêmio Emmy. A quarta parte deverá sair no ano que vem. Já Elite tem a sua segunda temporada prevista para setembro e A casa das flores, que se passa no México, é um grande sucesso de audiência nos países latino-americanos.

A previsão é que os livros cheguem às livrarias ainda esse ano, a partir de setembro. Está prevista a publicação de uma dúzia de livros sobre as séries.

Este acordo confirma sobretudo a importância da aquisição de direitos literários no setor audiovisual, marcado pela grande competitividade. No ano passado, a Netflix adquiriu aproximadamente uma centena de direitos de livros para adaptar em sua plataforma de streaming. “As equipes de desenvolvimento passam seu tempo lendo livros todas as noites e finais de semana”, declarou recentemente Kelly Luegenbiehl, vice-presidente de conteúdos internacionais da Netflix.

Em outubro, dentro da programação da Feira do Livro de Frankfurt (16 a 20/10), ela será sabatinada por jornalistas dos cinco principais veículos de comunicação que atuam na cobertura do mercado editorial global dentro da programação do CEO Talk. O encontro acontece na quarta-feira (16), às 14h, no Frankfurt Pavilion.

Fonte: PublishNews
julho 01, 2019 - 8 comentários





Esses últimos dias maratonei várias séries incríveis, e queria indicar pra vocês pra assistirem naqueles dias que não dá vontade de fazer nada! Séries curtas e que te prendem até você terminar a temporada inteira! Confiram:


Disque Amiga para Matar (Dead to Me)

Disque Amiga para Matar (que título nada a ver) tem só 10 episódios e é engraçada em várias partes, mas também tem seu toque dramático. Conta a história de uma viúva que acaba de perder o marido em um acidente, que faz uma nova amizade num grupo de luto. Mas essa amiga tem um segredo surpreendente, que vai te prender logo nos primeiros episódios pra saber o que vai acontecer!


Gatunas
(Trinkets)


Gatunas tem apenas 10 episódios e apesar de não ter me prendido de primeira, continuei assistindo pra ver no que dava e agora não aguento esperar por uma segunda temporada! É sobre três garotas de diferentes círculos sociais que se tornam amigas após descobrirem que têm algo em comum: roubar lojas.


Segurança em Jogo
(Bodyguard)


Bodyguard é uma série de 6 episódios (todos disponíveis na Netflix) que te deixa envolvida desde os primeiros minutos do piloto, quando David Budd, um veterano de guerra, impede um terrorista de explodir um trem. Depois disso, ele é designado para proteger uma funcionária do governo britânico. A tensão eclode quando a política e a guarda pessoal entram em conflito, o que acaba se tornando uma eminente ameaça.


Dilema
(What/If)


Em formato de antologia, o drama vai explorar diferentes questões morais a cada temporada, sempre acompanhando como uma simples decisão errada pode afetar diferentes vidas de forma trágica. Na primeira temporada temos Sean, casado com Lisa, que está passando por sérios problemas financeiros. Assim, eles acabam aceitando uma proposta imoral da poderosa e sedutora Anne. É uma série bem novela mexicana e cheia de clichês, mas eu amei!

Já conhecia alguma dessas séries?

The Society é a nova série teen da Netflix, que estreou no dia 20 de maio com 10 episódios, de cerca de 1 hora cada, surpreendentemente muito bem trabalhados.

A série se passa na cidade de West Ham, que está com um sério problema de mau cheiro que ninguém sabe de onde vem. Enquanto não conseguem resolver, acontece uma excursão escolar com os adolescentes, mas antes mesmo de chegar no seu destino, os ônibus voltam para casa, e quando chegam lá, percebem que são os únicos moradores da cidade, e que todos os adultos desapareceram, junto com o mau cheiro. E aí começa o problema, porque alguns adolescentes querem aproveitar a liberdade pra fazerem o que querem, enquanto outros buscam soluções para os problemas imediatos, afinal, não sabem o que aconteceu e nem por quanto tempo ficarão ali.

Então Cassandra tenta liderar e criar regras (rainha sensata), como estocar comida e fazer todos morarem juntos para economizar os recurso ali, como água, comida e energia. Nem todo mundo fica satisfeito de dividir o que é seu por direito. E como acontece em toda sociedade, existe uma luta pelo poder, então a partir daí, além do mistério acerca de o que aconteceu com os pais, onde eles estão de verdade, como sobreviver naquele lugar totalmente isolado, vemos a briga pra quem irá liderá-los.


The Society me prendeu logo nos primeiros minutos, e terminei de assistir tudo em dois dias, porque eu PRECISAVA saber o que ia acontecer. Pra quem já assistiu Lost Under the Dome é uma ótima indicação, embora seja um pouco mais dark. Além disso, uma coisa que gostei muito na série é que é bem centrada nas mulheres, e eu gostei bastante de ver essa representatividade, de ver mulheres no poder e liderando (e sendo sensatas), algo que nem sempre acontece em séries desse tipo.

Se você quer conhecer mais séries como essa, que prendem desde o primeiro episódio, veja minha lista!

A série usa e abusa de clichês em vários momentos, mas não deixa de surpreender. Há alguns momentos decisivos na série que você pensa "eles não vão ter coragem de fazer isso", mas acaba acontecendo, pois a série não tem medo de chocar. Apesar disso, uma coisa que eles podem melhorar na segunda temporada (caso tenha), é aprofundar melhor os personagens, quem sabe até mostrar flashbacks de antes, pra nos aproximar dos personagens que foram deixados de lado, mas que são de suma importância na série.


Eu ainda não li, mas já me falaram que a série foi inspirada no livro Senhor das Moscas, que já entrou na minha lista de leitura.

Se você curte séries teens e pós-apocalípticas, tenho certeza que é a série ideal pra você. Mas me conta, você já foi assistir ou ficou com vontade?
maio 14, 2019 - 4 comentários





Eu amo assistir séries de suspense, são as minhas favoritas, ficar criando teorias do que vai acontecer em seguida e ficar esperando pelo próximo episódio porque o cliffhanger do episódio passado me deixou morrendo de curiosidade. Por isso vou indicar algumas séries de suspense que você não vai conseguir parar de assistir. Confira!


Bodyguard é uma série de 6 episódios (todos disponíveis na Netflix) que te deixa envolvida desde os primeiros minutos do piloto, quando David Budd, um veterano de guerra, impede um terrorista de explodir um trem. Depois disso, ele é designado para proteger uma funcionária do governo britânico. A tensão eclode quando a política e a guarda pessoal entram em conflito, o que acaba se tornando uma eminente ameaça.


The Sinner é uma antologia que tem 8 episódios em cada das suas 2 temporadas (todas disponíveis na Netflix). A primeira temporada da série acompanha a jovem mãe Cora que, durante um ataque de raiva inexplicável, comete um ato de violência assustador – e, para seu horror, sem saber por quê. O investigador Harry Ambrose é encarregado de descobrir um motivo, mesmo que esteja enterrado no inconsciente da moça, e acaba desvendando segredos violentos de seu passado. 
Na segunda temporada, por sua vez, o detetive Harry Ambrose é chamado de volta para sua cidade natal na zona rural de Nova Iorque para resolver um crime perturbador: um garotinho de 13 anos de idade que teria assassinado os pais sem motivo aparente.


YOU tem até o momento 1 temporada com 10 episódios disponíveis na Netflix, mas uma segunda temporada já está em andamento. Acredito que todos já sabem a história, mas se você ainda não assistiu, aqui vai 6 motivos pra você assistir You.


Outra série incrível é a antologia The Haunting of Hill House, de todas as séries citadas no post, essa foi a que terminei de assistir mais rápido pois eu precisava saber o que iria acontecer com a família que está dividida e confronta memórias assustadoras de seu antigo lar e dos diversos eventos aterrorizantes que os expulsaram de lá. A série tem apenas 10 episódios (disponíveis na Netflix) na sua primeira temporada e foi baseada no livro "A Assombração da Casa da Colina", de Shirley Jackson, e terá uma segunda temporada, mas contando a história de outra família.


Sharp Objects tem 8 episódios na primeira temporada (é da HBO, então não tem na Netflix) e conta a história de Camille Preaker, uma repórter que precisa retornar à sua cidade natal para acompanhar as investigações dos misteriosos assassinatos de duas adolescentes. O retorno a Wind Gap também traz à tona os fantasmas de seu passado, já que Camille será forçada a reencontrar a sua mãe, a hipocondríaca Adora Crellin, a meia irmã que mal conhece, Amma, e o padrastro Alan. Ao mesmo tempo, ela lida com os distúrbios emocionais, pois acabou de passar uma temporada em uma instituição psiquiátrica.
É baseada em um livro, e eu já até comparei a série com o livro.


The Rain é uma série original da Netflix da Dinamarca, e me chamou atenção pelo enredo de pós-apocalipse e envolvendo um vírus mortal, que eu adoro. Ela tem vários defeitos e probleminhas durante sua primeira temporada de 8 episódios, mas o fato é: me prendeu do início ao fim, e me deixou mega curiosa para sua segunda temporada que estreia dia 17 de maio. Dá tempo de maratonar, heim? A Isadora falou sobre ela aqui no blog.


The Act é minha mais nova queridinha, já até falei sobre ela aqui no blog, e também uma antologia, e sua primeira temporada tem 8 episódios. A série apresenta a história do relacionamento entre Dee Dee Blanchard e sua filha Gypsy, que acreditou ter uma grave doença durante toda a vida por causa da mãe extremamente controladora e insegura. Em busca de independência para viver um amor proibido, Gypsy decide então orquestrar um assassinato.
Eu já conhecia a história real, mas ver a crueldade da mãe de fazer a filha por tanto sofrimento é bem chocante, é uma série bem forte.

E aí, vocês já assistiram alguma das séries que falei? Qual você acrescentaria?
maio 10, 2019 - 4 comentários





Nas últimas semanas eu estava tão atolada com provas e trabalho da faculdade que agora que acabou, senti que merecia muito uma folga para ver uma série e com isso, acabei me deparando na Netflix com The Rain.

A série se incia ao pé que uma tempestade está prestes a iniciar na cidade e até aí tudo ok, se não fosse pelo fato de que não é apenas uma chuva qualquer, é uma chuva que está infestada por um vírus e então com apenas um contato com pessoas, provoca morte instantânea. Imediatamente há indivíduos querendo fugir e se esconder, mas nem todos conseguem e muitos morrem naquele mesmo instante. Entre esses, há uma família, cujo o pai, um pesquisador, que trabalha para a empresa Apollon, foi um dos responsáveis por iniciar tal catástrofe. Sten (Johannes Bah), pai de Simone (Alba August) e de Rasmus (Lucas Lynggaard), abriga os filhos e a esposa Ellen (Iben Hjejle) em um bunker, abrigo criado pela mesma empresa Apollon para refugiar pessoas.

A chuva não cessa e logo nos primeiros minutos da série acompanhamos algumas mortes. Simone fica como a principal responsável de seu irmão mais novo, Rasmus, que é ainda apenas uma criança. Nesse mesmo dia, Sten após deixar sua família em segurança saí para uma missão e seis anos depois ainda não retorna para sua família. Acompanhamos um enorme salto na história e obviamente a população foi quase que exterminada nesse período, os poucos que sobreviveram, lutam igual animais para conseguir comida, o que obviamente fica cada vez mais escasso.



Quando Simone e Rasmus tomam uma decisão de saírem do bunker, são abordados por mais um grupo de sobreviventes que estão à procura de comida, entretanto, a confiança fica difícil de ser conquistada após a catástrofe.

Os episódios vão sendo desenvolvidos mostrando uma verdadeira forma de sobrevivência entre o grupo e em alguns momentos, temos flashes do passado sobre a história de cada um.

Achei os personagens bem desenvolvidos e a série possuí uma pegada que prende o espectador a cada final do episódio e posso dizer que gostei bastante. A série possuí na Netflix ainda apenas uma temporada com 8 episódios e vale a pena assistir. Aceito também mais dicas de séries, então deixem nos comentários!
abril 03, 2019 - 7 comentários





The Act é uma antologia do Hulu que apresenta a vida de Dee Dee (Patricia Arquette) e Gypsy (Joey King, de A Barraca do Beijo), mãe e filha, respectivamente. Gypsy é uma criança doente, precisa dos cuidados da mãe 24 horas por dia. Ela não anda, tem alergias e não come sozinha, e sim por um tubo direto pro estômago. Dee Dee é uma mãe super atenciosa e carinhosa com a filha, chega a ser controladora até demais, os novos vizinhos são completamente enganados por essa fachada de mãe perfeita.

Gypsy é uma garota que só quer ter aquilo que ela vê nas vizinhas: amigos, um namorado. Mas ela também ajuda a sustentar a mentira que sua mãe criou, até que ela come um cupcake (que ela é alérgica a açúcar, fonte: as vozes da cabeça de Dee Dee) e a mãe corre com ela para o hospital, e lá a criança ouve o médico dizendo que ela não tem alergia alguma, e Dee Dee insiste que há algo errado com ela. A partir daí ela começa a questionar as atitudes da mãe, conhece um rapaz através da internet (sem que a mãe saiba!), e em busca de sua independência, ela planeja o assassinato de Dee Dee.


A Síndrome de Münchausen, que já foi abordada em outra série (leia aqui sobre Objetos Cortantes), é um transtorno em que um indivíduo finge ser doente pra chamar atenção, e, nesse caso, a mãe força a filha a ficar doente pra ser dependente dela. Eu já tinha lido sobre essa história que é baseada em fatos reais, e fiquei muito animada pra assistir quando descobri que tinha uma série. Pelas coisas que eu li, a série está bem fiel do que realmente aconteceu, e a Joey King tá simplesmente perfeita no personagem da Gypsy, até a voz! É muito chocante imaginar que as situações realmente aconteceram, e como alguém é capaz de adoentar o outro, ainda mais a própria filha

Eu realmente tô gostando da série, não fica enrolando e nem corre com os acontecimentos, é tudo no momento certo. The Act é uma antologia que aborda crimes reais, então a cada temporada vamos acompanhar uma história diferente.

Você já conhecia a história da Dee Dee e Gypsy?

Esse post faz parte do Top Comentarista de Abril, que vai premiar o vencedor com um dos livros: Boy Erased ou Querido Evan Hansen. Participe!

Coisa Mais Linda se passa em 1959 e acompanha a vida de Maria Luiza (ou Malu) em sua ida para o Rio de Janeiro para finalmente realizar seu sonho de abrir um restaurante. Ela vai se juntar ao marido, Pedro, que está cuidando de todos os detalhes. Mas quando chega lá, não há sinal do marido. Ele foi embora e levou todo seu dinheiro junto. Sentindo muita raiva, ela coloca fogo nas roupas de Pedro, e por um acaso do destino, ela conhece Adélia, uma moça que trabalha como empregada de uma das moradoras do prédio, e acaba a salvando de fazer besteira e colocar fogo no prédio inteiro.

Adélia é uma mulher negra, humilde e muito trabalhadora. Após salvar a vida de Malu, as duas resolvem abrir o restaurante, que na verdade vai ser um clube da música, onde a música é mais importante que a bebida, indo contra todo o costume tradicional da época, que somente os homens eram donos de negócios.


Também conhecemos duas mulheres muito importantes na trama, Theresa e Lígia, que também tem suas histórias muito bem contadas durante os 7 episódios da primeira temporada. Vemos essas mulheres lidando com obstáculos de suas vidas, enquanto sofrem preconceitos, violência doméstica, lidando com o machismo no ambiente de trabalho, além do racismo e a mulher negra não ter a mesma oportunidade por causa da cor (a cena da briga entre Adélia e Malu foi intensa), entre outras coisas que nós, mulheres, ainda sofremos nos dias de hoje.

Essa é uma daquelas séries que faz a gente odiar todos os homens (exceto o Chico, talvez, que conseguiu se redimir). Uma produção de ótima qualidade, que não dá vontade de parar de assistir. Daquelas séries de se maratonar toda em um dia. As atuações estão simplesmente incríveis, e foi muito bom ver alguns rostos que só estamos acostumados em ver nas novelas com os mesmos papéis de sempre, fazer algo completamente diferente e dar super certo.


A fotografia é maravilhosa e a trilha sonora tá simplesmente incrível, que acompanha o nascimento da bossa nova nessa época. Uma série mais do que recomendada!

E aí, você já foi maratonar a série?
março 25, 2019 - 2 comentários





Vocês gostaram de "O mundo Sombrio de Sabrina" quando foi lançado? (Para quem não conhece, tem resenha da série aqui) Estão ansiosos para a parte 2 que lança dia 5 de abril? Então vocês não podem deixar de conhecer essa série que tem uma premissa bastante semelhante, e ainda sim tem sua singularidade que faz você querer assistir cada episódio, o que me fez terminar em dois dias!
Estou falando de: A Ordem!

A série se inicia através de uma vingança, Jack está atrás do assassino da sua mãe e fez um projeto de matá-lo até 2023 e, junto de seu avô, monta estratégias para entrar na faculdade local (Universidade Belgrave) entrar em uma sociedade secreta que lhe dará o que for preciso para conseguir a vingança: magia.

No decorrer da série ele vai conhecendo cada vez mais o paradeiro de seu inimigo enquanto encontra meios de entrar na Ordem (a sociedade secreta) e aprender tudo o que precisa para se tornar um bom mago, desde seu processo de seleção, até conhecer sua tutora, Allyssa, seus amigos e, possíveis, inimigos.


A trama se desenvolve quando ele descobre que o "presidente" da Ordem está com más intenções e pensa em usar a magia de forma egoísta e malévola, e ele encontrar maneiras de detê-lo, enquanto sua tutora vê esse Grande Mago como um ídolo que realizará todos os seus sonhos como maga.
De contrapartida, Jack acaba entrando em outra sociedade secreta e acaba virando um agente duplo que beneficia apenas a si mesmo, mas no que isso acarreterá em sua vingança?

Uma série que aborda magia de uma forma descontraída e traz reflexões sobre a importância de ser detentor do conhecimento em sua forma ampla, do significado de fraternidade, da importância dos amigos e o que você faria caso estivesse entre o que é certo e o que a sociedade acredita.

Você acha que está preparado para encarar a ordem e seus desafios mais sombrios?
março 18, 2019 - 2 comentários





Vocês gostam de séries sobre Bruxas? Dos séculos passados? Mas também séries com uma pegada teen e que se faz presente? Hoje eu venho falar sobre a série Siempre Bruja!

Saindo dos padrões hollywoodianos, a Netflix investiu em uma série colombiana desta vez que conta a história de uma jovem negra, escrava, do século XVII, comete um crime imperdoável: se apaixonar por um homem branco, filho do seu senhor, o que acaba levando ela ao castigo mais mortal existente: ser queimada na fogueira.


O que seus senhores não imaginavam é que ela, ao ser presa para ser queimada, acaba encontrando um dos bruxos mais poderosos do século, que tem uma missão a ela, encontrar uma mulher chamada Ninibé que promete derrotar o Bruxo das Trevas e trazer a paz, com a promessa de conceder novamente o amor entre ela e seu amado. O que ninguém esperava é que essa moça está no século XXI, e então ela é enviada ao presente para encontrar uma maneira de encontrar Ninibé em Cartajena.

A série traz uma boa filmagem onde o telespectador consegue ver as diferenças entre como eram as cidades no século XVII e como estão agora no século XXI, e também nos da uma reflexão sobre como o mundo evoluiu muito nos últimos tempos, como por exemplo uma mulher negra ser escrava no século XVII e em como ela consegue frequentar facilmente a faculdade no século XXI, como todos tem mais voz e em como a sociedade é mais liberal no presente. Tudo isso mostrada de uma forma mais leve e descontraída.


É uma daquelas séries clichés do Netflix que você consegue deduzir 80% dos acontecimentos, e ainda sim não querer parar de ver porque a espontaneidade dos acontecimentos é uma distração atenuante em nossas vidas, você torce pela personagem principal, Carmén; você torce para o vilão ser derrotado, para os amigos do presente ajudarem os amigos do passado, para todo esse laço dar certo e, ao mesmo tempo, errado, porque você quer a Carmen no presente, mas a quer com seu amor no passado. Todos esses conflitos saudáveis são os que mais motiva para terminar de assistir até o último segundo. Sem falar em seus plot twists no decorrer de toda a série.

Mas, afirmo desde já, é uma série para ser vista sem muita expectativa de um enredo extraordinário, para não haver decepção, é para ser vista mais como um passatempo corriqueiro naquele final de semana tedioso que não tem muitas coisas para fazer e então decide dar uma chance.

E vocês? Já assistiram Siempre Bruja?
fevereiro 08, 2019 - 4 comentários




1- A série é inspirada no livro de mesmo título da autora Caroline Kepnes.

Quando soube que havia o livro, imediatamente me senti mais instigada a querer ver. Para muitos, o final do livro é bem mais pesado do que o final da série e apesar de não mudar o fim da história, as cenas chegam a ser bastantes descritivas e trágicas!

2- Vai prender você logo no início.

Os episódios não são tão longos e rapidamente você consegue maratonar a série, além de ser muito instigante e ao mesmo tempo assustador acompanhar toda obsessão do Joe pela Beck.







3 - O elenco.

O elenco todo é muito bem trabalhado. Não existe aquilo de o(a) vilão(ã) ou mocinho(a), pelo contrário, cada personagem tem seus podres ou escondem alguns segredos muito cabulosos. E já compensa assistir só por ter a Elizabeth Lail e o Penn Badgley atuando!


4- Antes de ir para as telinhas. 

Uma outra curiosidade bem legal, dessa vez mais voltada para o livro, é que a autora teve a ideia para história ao perceber como é fácil pessoas stalkearem umas as outras nas redes sociais, em seus perfis abertos e com isso obter informações até mesmo pessoais sobre sua vida, ela conta que acha isso um pouco assustador demais.




5- Segunda temporada confirmada.

 You já tem a segunda temporada garantida pela Netflix. Então haverá uma continuação, já que o final também ficou em aberto, deixando uma ótima brecha para uma segunda temporada e claro, estou muito curiosa para saber o que acontece!






6- Sobre o protagonista.

O ator Penn Badgley que interpreta o stalker Joe na série, conta que pensou em recusar o papel por ter achado assustador demais interpretar um psicopata como o protagonista e que não tem nada de romântico na relação entre Beck e Joe (e com razão, apesar de que muitos por serem manipulados, romantizam bastante o relacionamento entre os personagens).


E aí? Vocês ficaram curiosos para assistir a série? E quem viu, gostou?