[RESENHA] A Garota do Calendário – Fevereiro, de Audrey Carlan

Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.

Bom dia leitores! Hoje trago a resenha do livro A Garota do Calendário, do mês de fevereiro. A resenha do mês de janeiro pode ser conferida aqui.

Mia agora está em Seattle com seu novo cliente, Alec Dubois, um francês pra lá de charmoso e sexy. Depois de passar o mês de janeiro com Wes em um envolvimento bastante sensual e intenso, Mia sabe do trabalho que tem que fazer e que precisa quitar a dívida de seu pai com o agiota por isso segue firme com seu trabalho como acompanhante de luxo.

Logo quando chega em Seattle, após um pequeno descuido, Mia acaba machucando seu tornozelo e por isso  fica sob cuidado redobrado de Alec. Nesse mês de fevereiro, Mia é levada para ser a musa inspiradora das pinturas do pintor francês e  por conta do trabalho, Mia tem que posar nua para ele enquanto ele a fotógrafa e depois reproduz seu trabalho em uma tela, mas o clima logo aparece entre eles deixando a relação ainda mais quente.

Ao longo do mês Mia também tem contato com Wes e com sua irmã mais nova, ainda que poucas vezes que eles se falem, nos pensamentos de Mia eles sempre estão presentes e também foi um mês 

que Mia refletiu bastante em quem ela é e sobre sua família.

Em meio às pinturas, ensaios fotográficos e muito sexo, Alec e Mia descobrem um amor do jeito deles. Um amor feito pra durar por tempo limitado, mas tão intenso como se fosse para sempre.

No mês de fevereiro, não achei que teve grandes acontecimentos. Mia foi cumprir seu trabalho como acompanhante de luxo sendo a musa de Alec, mas logo no início o leitor já percebe a química que há entre eles, porém eles demoram um pouco para fazerem sexo - ou melhor, fazer amor, já que para Alec os franceses fazem amor. Pois Alec é um workaholic e por isso, para ele o trabalho vem sempre em primeiro lugar.

As pinturas que Alec faz com Mia, é para uma exposição e ele dá o seu melhor para tirar das expressões facial de Mia o sentimento mais verdadeiro e com isso Mia vai também descobrindo quem ela é de verdade e até mesmo a questionar seu amor próprio, se de fato ele existe. Alec faz com que ela se descubra e olhe para si mesma e achei essa parte bastante legal porque era o que Mia precisava. 

Gostei bastante do personagem não só por isto, mas porque o achei com personalidade bem marcantes. Alec é educado, gentil, bonito, elegante, sensual e viciado em trabalho. Ele quer amar Mia e que Mia o ame no período que ela ficar ali com ele e ambos se entregam a essa relação. Outra qualidade de Alec é que ele é compreensível quanto a Mia e faz de tudo para que ela se sinta bem e confortável, a tratando super bem.

Há bastante cenas de sexo e achei um pouco mais intensas comparada com o primeiro livro, porém o primeiro livro continua me agradando mais do que este segundo. Talvez pelo fato de que neste livro, Mia só ficou no loft de Alec e quase nem saiu para conhecer outros lugares e novamente não há mais detalhes profundos sobre o passado dela e nem sobre o agiota. Apesar do ponto negativo citado, pretendo conferir o mês de março e saber o que aguarda na jornada de Mia. 

A diagramação feita pela editora Verus segue o mesmo padrão do primeiro livro e apesar de simples, bastante bonita. O livro tem poucas páginas e fácil de ler. A capa novamente, bastante chamativa que reflete bem a obra. A escrita da Audrey continua sendo sensual e espero que nos próximos meses Mia revele mais de seu passado e mais do seu interior.

Quotes

— Por que você não se ama? — Suas palavras me atingiram como uma marreta, deixando um buraco gigante na minha alma.

Todos os homens são tarados, de um jeito ou de outro. Este aqui só estava disfarçado de artista francês gostosão.

Eu daria aquilo, pois ele estava me dando alguma coisa também: a constatação de que eu era mais do que apenas a Mia irmã, filha, amiga. Eu era uma mulher. Com sentimentos, desejos, aspirações, e não apenas a soma daquilo que minha mãe deixou quando partiu.