Entrevista com o autor Marcelo Costa

Oi gente, tudo bem?
Esses dias me veio uma ideia de fazer uma entrevista com um autor diferente todo mês, e aproveitando a resenha que fiz recentemente do livro Legionella, do Marcelo, resolvi chamar ele pra inaugurar esse novo quadro no blog. Vamos conferir!

1. Primeiramente, nos conte um pouco sobre você.
Sou Carioca mas considero-me um cidadão do mundo. Amante dos bichos e vivo, agora, com dois cachorros. Um Chihuahua e um York. Um poodle foi uma companheiro inseparável por 19 anos mas agora brinca feliz em plano. Também tive a companhia de uma hamster fantástico chamado Elvis Zico.
Adoro revistinha em quadrinhos até hoje. Tenho coleção de Pato Donald e Tio Patinhas.
Cresci acreditando que o mundo poderá ser melhor e que a integração entre os povos é fundamental para isto.

2. "Redenção - Livro Um: Legionella" é o seu único livro ou tem outros?
Redenção Legionella é o primeiro livro desta saga. Após ele vieram 8 contos que, juntos, perfazem a antologia ‘Crônicas de Redenção’. Os contos são vendidos avulsos na Amazon, em formato ebook, bem como o ‘Crônicas’. Porém este será lançado no formato impresso em junho deste ano.

3. Qual foi sua inspiração para escrever "Redenção - Livro Um: Legionella"? 
A inspiração não veio de uma fonte única e específica. Veio como um turbilhão de ideias fruto de todos os livros de ficção, filmes e séries que conheci. Junto com notícias muito atuais como terrorismo e xenofobia acabei criando esta amálgama que se tornou a saga Redenção.

4. Como você escolheu sua editora? 
Foi um acaso. Hoje é bastante fácil para o novo autor publicar seu livro. Existem muitas pequenas editoras que são bem acessíveis bem como a possibilidade de publicar seu livro no formato ebook.

5. Desde quando você escreve e o que te fez começar a escrever?
Escrevia mais na adolescência mas nunca parei totalmente. Geralmente escrevia para mim mesmo ou para os parentes mais próximos. Acho que o hábito de ler provocava (ainda provoca) minha criatividade e este foi o estopim para eu começar a escrever.

6. Quais escritores te inspiram?
São muitos mas vou destacar alguns: Dan Brown, Stephen King, John Grisham, Scott Turrow. E os de ficção científica: Isaac Asimov, Aldoux Huxley, H.G. Wells, Jules Verne.
Mas muitos outros me causaram profundo impacto como: Herman Melville com Moby Dick e Mark Twain com Tom Sawyer.

7. O que gosta de fazer nas horas vagas?  
Esta é fácil: ler. Mas adoro também uma boa série no Netfilx.

8. O que você espera conquistar com seus livros?  
Entreter pessoas de uma forma criativa e ficcional mas sempre ensinando uma lição maior. Redenção Legionella, por exemplo, é um libelo contra o preconceito.

9. Quando decidiu escrever o livro, teve o apoio de alguém especial?
Não dá para embarcar numa aventura deste porte de forma sozinha. Minha companheira foi fundamental nesta viagem.

10. Deixe um recado para os leitores do blog "Virando Amor".
Aproveitando o nome do blog gostaria de dizer que o mais importante na vida é o amor. Em todas as suas formas, entre quaisquer pessoas. Devemos também amar nosso mundo, nossos animais e nossa flora pois só temos esta Terra.

E, aí, gostaram? Querem que eu continue com as entrevistas?

[RESENHA] Redenção - Livro Um: Legionella, de M. A. Costa

Título: Redenção - Livro Um: Legionella
Livro: Saga Redenção, 01/02
Autor(a): M. A. Costa
Editora: Livros Ilimitados
Páginas: 270
Gênero: ficção científica, fantasia, literatura brasileira
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Sinopse:
Caos, ódio e morte voltam a bater à porta da humanidade. No século XXVI, um grupo racista desenvolve uma super bactéria que mata seletivamente. Caberá a Peter Brose, político jovem, influente e bem intencionado, o desafio de salvar a humanidade de sua autodestruição. Entretanto, sua experiência de vida não o preparou para os fatos deploráveis que se seguirão.
Legionella, primeiro livro da série Redenção, dá o pontapé inicial nesta trilogia de ficção científica com muita ação, suspense e imaginação. Ao mesmo que o mundo idealizado pelo autor tem a plausibilidade como principal característica, os personagens que nele habitam são únicos, e os caminhos que a obra segue são marcados pelo inesperado.
Além de entreter, a obra de M.A. Costa leva o leitor a refletir sobre a essência humana e os caminhos que a humanidade insiste em seguir, apesar de sua privilegiada capacidade de evolução como espécie e de cada um de nós como indivíduo. 

O livro conta a história de Peter Brose, primeiro-ministro da União afro-americana, com 127 anos. Podemos ver o quanto a tecnologia avançou logo no início do livro, permitindo aumentar a expectativa de vida dos seres humanos; assim como é possível saber quem são seus descendentes de 100 anos atrás.

Todo esse conhecimento causa uma crise de identidade, fazendo alguém mal e  xenofóbico a criar a bactéria Legionella pneumophila, causando a morte de milhares de pessoas, e é isso que ele e um grupo de cientistas tentam impedir.

Peter narra em primeira pessoa, de sua infância até se tornar primeiro-ministro. Usa e abusa de fatos históricos e detalhes para nos contar sua história, o que chega a ser um pouco cansativo, embora necessário.

Um fato bem interessante do livro é que por mais que seja uma sociedade futurística, com avanços tecnológicos incríveis, ela continua a mesma. Os mesmos preconceitos, um achando que é melhor que o outro, guerras desnecessárias. E acho isso bem real. Acho que nunca iremos nos livrar completamente desses males, infelizmente.

Já falei várias vezes que amo livros distópicos, então esse livro me conquistou logo de cara, ainda mais abordando uma bactéria que causa uma epidemia. Você deve estar pensando "ah, tem tantas histórias iguais a essa", pois está enganado. Ela vai em uma direção completamente diferente do que, pelo menos eu, estou acostumada. O foco não é a sobrevivência de um grupo num apocalipse, como muitos livros sobre epidemias por aí. Legionella tem um diferencial, um potencial incrível. O final me deixou com gostinho de quero mais, com o cliffhanger sobre a Lua... Dê uma chance pra essa obra incrível do brasileiro Marcelo Costa.

Quotes:

"Quero sim deixar um mundo melhor para meus filhos mas quero um mundo melhor JÁ. Quero viver neste mundo."

"Quero convocar a todos vocês para esta luta comigo: que sejamos vigilantes, que ensinemos aos nossos filhos a tolerância, que derrubemos os muros reais e irreais que dividem os povos e as nações."

"Quase que da noite para o dia fui lançando a um desafio maior do que jamais imaginara. Era impossível não sentir medo . Medo de falhar. Medo de fazer algo errado."