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fevereiro 20, 2017 -

[RESENHA] Crave a Marca, de Veronica Roth




Título: Crave a Marca
Autor(a): Veronica Roth
Editora: Rocco (Selo Rocco Jovens Leitores) // livro cedido em parceria com a editora
Páginas: 480
Gênero: distopia, ficção científica
adicione ao skoob // compre aqui

Sinopse:
Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.

Os shotet e os thuvhesitas, ambos do planeta Thuvhe, são inimigos. Todos do planeta têm um dom, chamado dom-da-corrente. Em cada lugar também existem os oráculos, que conseguem ver a fortuna de certas pessoas, e isso determina que família é afortunada, que é o caso de Akos e Cyra, de famílias afortunadas e importantes, um thuvhesita e a outra shotet.

O dom da Cyra é um tanto quanto incômodo — ela sente muita dor o tempo todo —, mas ao mesmo tempo é de grande utilidade pra Ryzek, seu irmão, usar para torturar seus inimigos já que causa dor em quem ela toca. A relação dos dois irmãos me lembrou muito Daenerys e Viserys de Game of Thrones; ele usando ela pra seus propósitos e ela tendo que fazer tudo que ele manda.

Em um ataque, Ryzek sequestra o irmão de Akos pra usar seu dom-da-corrente — ver fortunas. E Akos vai junto, pois o dom-da-corrente dele neutraliza o dom de Cyra, tirando sua dor.



Os dois são bem diferentes entre si; Akos cresceu numa família feliz e Cyra cresceu com seu dom — que mais é um fardo — que seu irmão sempre tira proveito. Mas pra Akos sobreviver em terreno inimigo e ainda tentar salvar seu irmão, ele se aproxima de Cyra, que acaba sendo um relacionamento benéfico para ambos, já que ao tocar Akos, a dor e Cyra se neutraliza.

O livro é bem rico em detalhes e explicações sobre os planetas em que eles vivem e o modo como vivem, mas o início ficou muito maçante pois a autora quis explicar tudo de uma vez, não deixando o leitor absorver as informações.

O livro é contado ora sob o ponto de vista de Cyra, ora de Akos. Achei o título do livro bem peculiar, mas se você ler o livro vai entender que é bem coerente com a história.



A leitura não fluiu nem um pouco pra mim. Depois do início maçante, o resto seguiu da mesma forma. Eu amo o gênero distopia, mas os elementos presentes nessa não prenderam minha atenção, e a escrita arrastante da autora não ajudou muito.

Apesar de tudo, os personagens são muito bem construídos; cada um com sua peculiaridade. Em especial o Ryzek que mesmo com toda crueldade, podemos entender seus motivos de ser assim; assim como os secundários que têm papel na trama principal. Li várias resenhas positivas do livro, então se você já leu outros livros da autora e gostou (também não é meu caso), com certeza deve conferir esse livro e tirar suas próprias conclusões.


QUOTES:

"As pessoas sempre querem coisas que vão nos destruir, Cyra. Não significa que vamos deixá-las agir como quiserem."

"Não deveria ter ficado surpresa, não deveria ter ficado admirada com a maneira que as palavras podiam me atingir, como um soco forte no estômago. Mas a esperança me transformou numa idiota."

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