Fim do mundo
Quando éramos criança e quando brincávamos
correndo para lá e para cá e às vezes caiamos, achávamos que a pior dor do
mundo era aquele machucado no joelho e no braço, mas ai é crescer um pouquinho
mais e descobrir que o que dói mais que um esfolado no joelho é a dor no coração.
Deixamos de nos machucar com brincadeiras e começamos a nos machucar com
pessoas. Criamos expectativas demais, nos apaixonamos intensamente, desiludimos
frequentemente, desfazemos amizades, terminamos relacionamentos e ás vezes nem
tudo sai como planejamos. Criamos inimigos na escola, formamos grupinho com os
amigos, planejamos um programa legal pro final de semana. Passamos ao menos um
domingo do ano debaixo das cobertas comendo brigadeiro para aliviar a magoa
daquele amor que se foi. Passamos a semana toda ouvindo músicas deprimentes que
falam sobre seus sentimentos. Ignoramos aquela mensagem daquele carinha que
você ficou na balada no último sábado para esquecer seu ex, pegamos o boletim
na escola e adivinha? Vermelho na matemática. E mais uma vez esquecemos de ser
feliz. Porque é sempre mais difícil se reerguer na hora do tombo do que deixar
se dominar pela tristeza.
E dai você cresce mais um pouco e deixa de se
preocupar se tem ou não inimigos, deixa de se preocupar com o que os outros pensam
e falam de você e sem perceber a vida fica corrida. Pegar metrô, estação de
ônibus, chegar no trabalho. Tudo uma correria só e se olharmos para trás
pensamos o quão bobo são as preocupações na época da adolescência e esquecemos
que quando vivemos isso julgamos tudo tão importante. E sem ao menos perceber
uma vida se passa e você se pergunta se foi feliz, se você se permitiu ser
feliz.
A dor ela sempre vai existir, a tristeza
sempre vai estar de plantão para bater na sua porta antes mesmo da felicidade
chegar é uma questão de opção você querer que ela fique com você. Nenhuma
tristeza é eterna, nenhuma lagrima dura para sempre. Tudo que tem um final
trágico sempre há recomeços melhores, é questão de ponto de vista. De bater no
peito e dar a volta por cima. De saber que o mundo gira, que do mesmo jeito que
tudo que vai volta, a felicidade tem uma casa e tem que ser dentro da gente.
Fico na dúvida da minha preferida, Isadora ou Carol? Acho que n tem, as duas são maravilhosas, nasceram com esse lindo dom de escrever.. Que Deus continue abençoando a vida de vcs!
ResponderExcluirBjsss
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