navegar pelo menu
março 17, 2015 -

Texto




Já é madrugada. A cidade está vazia, mas ainda sim acordada. Não há movimento no prédio ao lado, luzes acesas só as dos postes. Não são mais as estrelas que iluminam essa cidade, nem são seus olhos que iluminam minhas direções. É tão estranho estar perdida, logo eu que nunca me perdi. Mas ah, isso acontece porque você não tá aqui. Muito distante talvez mais do que devesse e a droga do telefone só da fora de área. Quero te ver, quero te encontrar. Você sabe, só pra jogar conversa fora. Sobre meus problemas talvez. Daquele relacionamento acabado que você estava cansado de me avisar que não daria certo. Das amizades falsas em que confiei demais e você o tempo todo falando pra eu me afastar. Daquele idiota que fiquei antes de você viajar e que beijou outra na minha frente. Você sempre estava certo, só queria te dizer isso. Mas não vou admitir pra você. Não que você me conhece mais do que eu mesma. Não que suas previsões são sempre as certas. Mas admito e agradeço por você ser meu único ombro quando choro, por até hoje ouvir meus dramas e não sair pela porta dizendo que cansou. Obrigada por ser meu recomeço. Meu ponto pra me reencontrar. Obrigada por me achar em todas as vezes que me perdi. - Isadora Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

<< Dicas de estudo Cartaz nacional do filme Cidades de Papel >> Página inicial